sexta-feira, 30 de maio de 2014

Palestra Jorge Trevisol para professores



Palestra de Jorge Trevisol
Aconteceu no dia 28 de Maio de 2014
Sede Recreativa da Marcopolo
Professores das escolas municipais: Marianinha, Rubem Bento Alves e São Vicente.


Jorge Trevisol é formado em filosofia, teologia e psicologia. Tem mestrados em psicologia e em espiritualidade pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma - Itália. É doutor em Educação pela PUC de Porto Alegre. É psicoterapeuta, palestrante, escritor, cantor e compositor.

Vice-diretora Míriam, coordenadora Eli Cássia, diretora Luiza, Trevisol, vice-diretora Lorena e Creice da Fundação Marcopolo


Noite fria, 28 de maio, quarta-feira, momento de integração entre professores de nossa escola, Rubem Bento Alves e São Vicente. Sede Recreativa da Marcopolo. Creice Pellin Santiago, analista de Responsabilidade Social da Fundação Marcopolo nos recebeu salientando que a palestra de Jorge Trevisol faz parte das comemorações dos 25 anos da Fundação.
Trevisol nos cativa logo no início, com o violão na mão canta entre  mergulhos em reflexões filosóficas e psicológicas : “ A época atual tem uma divisão maior do que entre pobres e ricos, a grande divisão é entre distraídos e atentos. O distraído vê a vida passar, está infeliz, não vê a hora de chegar o fim de semana. O atento está ligado aos sinais, descobre o sentido das coisas que acontecem no seu mundo, está conectado, se mantém alerta.”

As pessoas estão sedentas de sentido, sedentas de alma, mas não sabem como encontrar-se, então constroem um muro e se escondem, protegendo-se.

Quem sou eu? Trevisol alertou para prestarmos atenção as pessoas mais próximas, as pessoas de nosso convívio, nessa análise descobriremos quem somos.
Com quem você mais briga é com quem você mais se parece; é que você enxerga no outro a parte de você que mais lhe incomoda.”

Depressão e estresse são as consequências da sede da alma, do vazio que nos atola. A depressão, segundo Trevisol é mais comum às mulheres. “É a dor de quem guarda as coisas, não exterioriza seus problemas. É o mal de quem não sai de casa, de quem se fecha para o mundo exterior. O estresse é doença mais masculina, é coisa de quem quer fazer, fazer e fazer, o estressado volta pra casa, mas a cabeça dele parece estar em outro lugar, presa em problemas e preocupações”.

Por outro lado, a bipolaridade foi definida por ele como a doença da moda, porém Trevisol alerta que na verdade, todos nós somos bipolares, pois a vida não é linear e estável, mas tem altos e baixos também.

Somos um reflexo de nossos pais, que se espelharam nos seus pais. Ficamos parecidos com as pessoas que estão próximas, e os nossos filhos também se espelhararão em nós. Aconselhou que cuidemos hoje das pessoas que estão próximas e de quem  gostamos, pois no futuro teremos pessoas que também cuidarão de nós.
Os filhos vêm ao mundo para curar os pais, para tirar o narcisimo que carregam, para ensinar os pais a viverem. Por isso é importante que os pais passem vibrações positivas para os filhos. A mãe tem que abençoar o filho para abrir seu caminho, mesmo quando pense que fez tudo errado com o filho. Viemos ao mundo para dar certo, acreditar que as coisas vão dar certo atrai esta energia positiva para nós, e para as pessoas que amamos.
E para os filhos, Trevisan aconselha que busquemos perdoá-los, guardando  só as imagens boas de nossos pais. 

Trevisol cantou várias músicas, mas nos tocou com “meu coração vive cheio de amor e deserto” (Balada de Agosto – Baleiro). O deserto, explicou, são nossas atitudes que machucam as pessoas que mais gostam de nós, o deserto é o que não controlamos, nossos medos, nossas ansiedades... coisas que acontecem quando não ouvimos nosso coração. Na dúvida, parar, ouvir o que o coração tem a dizer, não machucar, amar mais. Foi uma experiência muito rica. A palestra tocou fundo na alma de todos, bastou ver os olhos encharcados da platéia.

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RELEITURA 1º B

Releitura do livro "Menina Bonita do Laço de Fita" (Ana Maria Machado) feita pelos estudantes da turma 1º B.