sexta-feira, 14 de dezembro de 2018

Árvores Nativas de Nossa Escola.

5º ano B
Professora Lie: Vera Medeiros
 Professora Marivani Mascarello


No final de junho deste ano as árvores nativas de nossa escola foram identificadas pelo curador do herbário do Museu de Ciências Naturais da Universidade  de Caxias do Sul Felipe Gonzatti, curador do Herbário, do Museu de Ciências Naturais da Universidade  de Caxias do Sul. Os estudantes dos 7ºs anos apresentaram esse trabalho na Mostra de Ciências com a professora  Vania Menegolla, que confeccionou as placas. 
 Além das nativas já realizamos vários projetos de plantios de novas mudas de árvores, principalmente frutíferas, como pitanga, araçá, e ipês. 


Hoje , dia 14 de dezembro os estudantes do 5 ºB participaram também do projeto "Árvores Nativas de nossa escola" com palestra sobre vários tópicos: importância das árvores para a saúde do planeta, árvores nativas e árvores exóticas, árvores nativas importantes na imigração italiana, (araucária, sucará e frutífera), árvores protegidas por lei, nome comum, nome científico e família. 


 Estudantes com as plaquinhas na mão para iniciar a procura de sua árvore pela numeração.



Camboatá-branco

Árvore de nº 79 - Camboatá-branco, nome científico: Matayba elaeagnoides, da  Família: SAPINDACEAE

Essa árvore é conhecida também pelo nome de pau-de-pombo. Pode chegar até 14 metros de altura. A floração é de setembro a novembro e os frutos amadurecem de dezembro a janeiro.


Canela Lageana 

Árvore de nºs 66, 69, 70, 71 e 78 - Canela-lageana – Ocotea pulchella Família: LAURACEAE

Árvore de grande porte, conhecida também pelo nome de canelinha e canela-do-brejo. Pode chegar até 30 metros de altura, suas folhas são menores do que as outras espécies de canela. As flores espocam de novembro a março, ou conforme a região. Frutifica de maio a julho, os frutos roxos são alimento para a avifauna.

GUAMIRIM

Árvores de nºs  5, 6, 8, 11,12,13,14,15,18,19,21,31,33,34, 37,38,39,40,43,48,50,53,55,57,59,60, 63,65, 72,73,75,76,77 a árvore que possui mais espécies no pátio, 33 árvores. Nome científico: Myrceugenia glaucescens Família: MYRTACEAE

Árvore nativa também conhecido como cambuí. Floresce em outubro e novembro e frutifica em janeiro e fevereiro. Seus frutos são comestíveis, com sabor semelhante à cenoura. É usada na medicina caseira. No RS é encontrada em todas as formações florestais, mas é mais comum nos Aparados da Serra.


 Murta, árvore de número 30 – Murta, nome científico: Blepharocalyx salicifolius da Família: MYRTACEAE

Essa árvore mede até 20 metros de altura, sua copa e densa e globosa. As flores perfumadas espocam entre agosto e dezembro e seus frutos de dezembro a janeiro, alimento de pássaros como sabiás, bem-te-vis e saíras.

 Espinhos do Sucará

A Árvore de nº 51, Sucará  tem o nome científico de  Xylosma ciliatifolia, da Família: SALICACEAE
Árvore nativa conhecida como cambará-de-espinho, encontrada nas florestas de araucária. Mede até 9 metros de altura. Seu tronco é revestido com casca lisa cinza-clara, com grossos espinhos ramificados de até 10 cm.Devido a esses espinhos ela é cortada sem dó, por isso é mais difícil de ser encontrada.  Temos apenas uma espécie.  Floresce de agosto a setembro. Frutifica de novembro a dezembro. Fruto com polpa suculenta de cor vermelha, com 2 a 3 sementes, alimento para a avifauna. Utilizada na medicina popular. Seus espinhos eram usados como agulha nos primórdios da colonização.

 Guabiroba, árvore frutífera de número 49:  Guabirobeira de nome científico: Campomanesia xanthocarpa FAMÍLIA: MYRTACEAE

Árvore frutífera de até 25 metros de altura. Suas folhas são perenes. As flores brancas são melíferas, espocam de setembro a novembro e seus frutos amadurecem de novembro a dezembro. Os frutos amarelos tem alto teor de vitaminas. Observamos que suas sementes germinam facilmente, pois há sempre muitas mudas pelo chão.


Araucária, árvores de nºs 44 – 45 – 46 – 47 A  Araucária tem o nome científico de Araucaria angustifolia da Família: ARAUCARIACEAE

Árvore símbolo de nossa região, espécie vulnerável à extinção. Pinheiro de grande porte, podendo atingir até 35 metros de altura. Encontrada em altitudes acima de 500 metros. A árvore feminina forma pinhas com sementes, os pinhões, que podem ser consumidos, alimento da avifauna, principalmente roedores, bugius, papagaios e gralha-azul. A árvore masculina forma cones alongados que produzem o pólen.

Outro Guamirim - Myrceugenia glaucescens Família: MYRTACEAE

Árvore nativa também conhecido como cambuí. Floresce em outubro e novembro e frutifica em janeiro e fevereiro. Seus frutos são comestíveis, com sabor semelhante à cenoura. É usada na medicina caseira. No RS é encontrada em todas as formações florestais, mas é mais comum nos Aparados da Serra.

A Árvore Leiteiro tem os números 9 e 56.  Leiteiro tem o nome científico de  Sapium glandulatum Família: EUPHORBIACEAE

Árvore também conhecida como pau-leiteiro, chega até 18 metros de altura. Resistente, aceita qualquer tipo de solo, úmido ou seco. Sua casca é cinzenta. Floresce de outubro a janeiro e seus frutos amadurecem de janeiro a março. Sua copa é propícia aos ninhos.

Cocão tem os números 58, 61, 62,64,68,74,80,81,  Cocão tem o nome científico de  erythroxylum deciduum, da  Família: ERYTHROXYLACEAE

Essa árvore possui copa alongada e densa. Suas folhas são lisas e esbranquiçadas na face interior. Floresce entre agosto e outubro, suas flores são amareladas e perfumadas. Frutos vermelhos de outubro a janeiro, apreciados pelos pássaros.

A árvore capororoca tem o número 52. A Capororoca tem o nome científico de Myrsine umbellata da  Família: MYRSINACEAE

Essa árvore pode medir até 20 metros de altura, seu tronco é reto com casca grossa e verrugosa, em tons de cinza esverdeado. Suas folhas são grandes e lustrosas, com folhagem densa. As flores amareladas desabrocham de agosto a setembro. Seus frutos alimentam tucanos, jacus, gralhas-azuis e outros. Sua casca tem poder medicinal.


Esse araçá foi plantado recentemente e ainda não tem frutos. O araçá tem o nome científico de Psidium cattleyanum da Família: MYRTACEAE

Essa árvore frutífera mede até 6 metros de altura, seu tronco é liso, avermelhado com casca descamante. Suas flores são brancas e espocam de agosto a dezembro. Os frutos, amarelos ou vermelhos, amadurecem de setembro a março, atraindo pássaros.

A caúna tem os números 2, 10,16,32 e 67. A  Caúna tem o nome científico de  Ilex microdonta Reissek da  Família: AQUIFOLIACEAE

Árvore nativa, conhecida como falsa erva-mate, sendo da mesma família desta. As folhas são simples com margem serreada. As flores são de cor branca, florescem de outubro a março. Os frutos são de cor roxa com 2 a 5 sementes. Frutifica de dezembro a fevereiro. A casca é fissurada, a parte interna tem textura arenosa. Encontrada na região sul do Brasil, principalmente na floresta Ombrófila Mista.


Outra araucária


Pitangueira de nome científico: Eugenia uniflora da Família: MYRTACEAE. Foi plantada há poucos anos e ainda não frutificou. 

Essa árvore frutífera é alimento para a avifauna. Mede até 10 metros de altura. Suas folhas são perenes com flores brancas de agosto a novembro. Seu fruto é globoso e sulcado, de cor vermelha, amadurece de outubro a dezembro.

Ipê-roxo. Plantado recentemente, ainda não floresceu. O  Ipê-roxo tem o nome científico de  Tabebuia hptaphylla da Família: BIGNONIACEAE

Essa árvore de grande porte, até 35 metros de altura é considerada ornamental devido a beleza de seu porte, principalmente na floração, e também é importante na medicina. Sua casca é parda e grossa, com fissuras longitudinais. As folhas são serrilhadas e suas flores são roxa ou rosa. Floresce de junho a agosto e frutifica de agosto a novembro.


Temos 3 espécies de  Jerivá, de nome científico  syagrus romanzoffiana da Família: ARECACEAE
Conhecido como coqueiro, atinge em torno de 15 metros, seu caule é liso. Floresce na primavera e frutifica no verão. As flores amareladas agrupam-sem em cachos. Os frutinhos são amarelados, alimento da avifauna, bugios, esquilos, tucano-do-bico-verde, caturrita...


Nossa primeira árvore numerada, nº 1- Pessegueiro-bravo, nome científico : Prunus myrtifolia da  Família: ROSACEAE

O pessegueiro-bravo possui copa baixa e irregular, com tronco tortuoso e casca de coloração castanho-acinzentada na parte externe e marrom-avermelhada na parte interna. Floresce de dezembro a fevereiro, e a maturação dos frutos ocorre entre junho e agosto. As flores são pequenas, de cor branca e os frutos são escuros quando maduras e com cerca de 10 mm de diâmetro. 


Vamos mostrar um pouco de nosso respeito e amor pelas árvores?



















Eucalipto cortado, árvore exótica, da Austrália, que cresce mais rápido do que as nativas, plantado para celulose (fabricação de papel), madeira e uso medicinal. Esta foi cortada pois oferecia perigo de cair no prédio da escola.  











Além de despertar a consciência ecológica das crianças, nosso objetivo maior foi o de oportunizar a experiência de participar da colocação das placas, atividade envolvente e interativa na qual os estudantes tiveram que  descobrir sua identificação através do número pintado em cada árvore e a relação que tínhamos em mãos, foram momentos muito gratificantes que certamente germinarão em cada estudante.


Agradecemos com muito carinho a professora Vania Menegolla pela elaboração das placas , pelos estudantes do 7º ano pela pintura das placas. Agradecemos também à Felipe Gonzatti, curador do Herbário, do Museu de Ciências Naturais da Universidade  de Caxias do Sul pela identificação de nossas árvores. 

Para saber mais:

As  árvores do pátio de nossa escola são resquício dos 3,5 hectares de  mata nativa pertencentes à escola. Foram  doados em 1980, por Gentil Raul Sachet, Alcides Antonio Sachet, Emigdio Spadari e Ary Stumpf Albe, marcando a data da fundação nesse novo endereço em 27 de setembro de 1981. 
Em 1990  grande parte da área da escola – 3,5 hectares – foi invadida por muitas famílias, que construíram suas casas próximas do prédio da escola. Os fiscais da Secretaria da Habitação estiveram no local e decidiram pela divisão dos terrenos. Hoje considera-se uma invasão que deu certo, foi criada uma cooperativa, a Cooperativa Habitacional Marianinha de Queiroz, que em parceria com a Caixa Econômica Federal foram construidos  cinco blocos com 16 apartamentos cada e 40 sobrados. Através do Funcap (Fundo da Casa Popular), a Cooperativa obteve o financiamento para a aquisição da área invadida. Com o Programa Pró-Moradia, os recursos do FUNCAP e do Orçamento Participativo da Prefeitura Municipal, foi possibilitado a construção das moradias.

https://marianinhaqueiroz.blogspot.com/2018/07/identificacao-das-arvores-nativas.html
 

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RELEITURA 1º B

Releitura do livro "Menina Bonita do Laço de Fita" (Ana Maria Machado) feita pelos estudantes da turma 1º B.