Concurso Jornalista por um dia está na 22ª edição. Participaram estudantes entre seis e treze anos, com textos, desenhos, charge, quadrinho e fotografia . Nossa escola participou com vários trabalhos dos 6ºs anos e 7ºs.
Tivemos duas premiações :
Foram 100 finalistas. A entrega da premiação aconteceu no
Shopping Mart Center. A diretora Mariluci e a professora Magda estiveram presentes, bem como os familiares das vencedoras.
Tivemos duas premiações :
LAURA
PEDROTTI PRONOBI-6B e HELEN
LEAL GOMES-6A
Parabéns Helen Leal Gomes e Laura Pedrotti Pronobi e principalmente à professora Magda que incentivou o trabalho.
Texto da Lauran - 11 anos
Era uma vez um menino chamado Pedro. Ele nasceu em uma família muito legal que iria apoiá-lo do jeito que ele fosse. O pedro nasceu com a Síndrome de Dandy Walker. Ninguém sabia se ele andaria, falaria ou iria ficar vegetando em um acama. Com isso a família se fortificou mais. Quando ele nasceu, todos os médicos achavam que ele não sobreviveria, menos a médica dele que falou que ele iria ser uma criança "normal". A família ficou feliz porque a médica que eles mais confiavam falou isso.
Com a síndrome vem outros problemas. Quando ele completou três meses de vida, teve que fazer uma cirurgia cardíaca e precisou ficar 22 dias no hospital Santo Antônio em Porto alegre, com seu pai, mãe e avó se revesando, afinal seu pai tinha que trabalhar. Sua irmã Laura precisou ficar com sua dinda, que cuidava muito bem dela. às vezes, ela ficava triste, pois seus bens mais preciosos não estavam ali. Depois disso teve que ter acompanhamentos regrados. Não poderia forçá-lo a comer, nem mamar, teve que usar sonda, que foi muito difícil ver. Mas a sua mãe nunca desistiu, porque sentimento de mãe nunca ninguém vai descobrir se não for mãe. Ele teve que fazer fisioterapia, fonoaudiologia, terapia ocupacional, além de todos os acompanhamentos médicos.
Com 11 meses de idade, ele teve a sua primeira convulsão, quando a pessoa não fala e fica paralisada. Os médicos descobriram como tratar esses episódios de crise com remédios anticonvulsivos. ele teve dez convulsões, mas há dois anos que ele não tem mais, significa que o remédio está fazendo efeito.
Até os dois anos de idade, ele precisou ficar quatro vezes internado por causa de pneumonia e asma, quadro possivelmente decorrente de sua síndrome. Hoje, estabilizadas as crises, ele começou uma nova fase de sua vida e foi pela primeira vez na escolinha, o que lhe deixou muito feliz, pois sua professora adora ele.
com quatro anos ele quebrou o nariz, caindo do cadeirote, quando estava sob os cuidados de sua irmã. Em 2018, ele quebrou o braço, andando de moto de brinquedo, quando sua irmã estava lhe empurrando, o que o deixou 40 dias com gesso.
Baseado em fatos reais, conto a história do meu irmão Pedro Pedrotti Pronobi. Com isso quero deixar uma mensagem " Nunca desistam de seus filhos e acreditem que tudo é possível com amor."
Um alerta importante: TOC não é frescura
Texto da Helen - 12 anos
Esse é um tema que não é muito debatido nas escolas: o Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC). As pessoas que dizem " nossa, eu não consigo ver coisas desorganizadas, mas não quer dizer que eu tenha TOC", pode sim ter o transtorno.
TOC é uma doença. Então se você não admite que sofre ao ver alguma coisa fora do lugar ou se o chão de sua casa tem linha e você não consegue pisar nelas, pare e procure ajuda imediatamente.
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